sábado, 26 de março de 2011

Terremoto em Icó - CE

Depois dos terremotos ocorridos na Ásia, o Governo Brasileiro resolveu
cobrir todo o país.

O então recém-criado Centro Sísmico Nacional, poucos dias após entrar em
funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste do
país.

Assim, enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, uma cidadezinha
no interior do Estado do Ceará.

Dizia a mensagem:
"Urgente.
Possível movimento sísmico na zona.
Muito perigoso.
Richter 7.
Epicentro a 3 km da cidade.
Tomem medidas e informem resultados com urgência."

Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu um telegrama que dizia:

"Aqui é da Polícia de Icó.
Movimento sísmico totalmente desarticulado.
Richter tentou se evadir, mas foi abatido a tiros.
Desativamos as zonas.
Todas as putas estão presas.
Epicentro, Epifânio, Epicleison e os outros cinco irmãos estão detidos.
Não respondemos antes porque houve um terremoto da porra por aqui."

quarta-feira, 23 de março de 2011

2001 - Uma odisséia nos contatos das placas tectônicas

Ao som do tema de 2001 uma odisséia no espaço, um vídeo meio tosco, mas com os conceitos bem feitinhos, dos contatos das placas tectônicas. A melhor parte é quando o carro tenta ir pela estrada depois de um terremoto em um contato de placa transformante.

Inside the Earth

As camadas da Terra, tamanhos, proporções, e uma musiquinha peculiar.


A divisão das placas tectônicas segundo a "Era do Gelo"

Descoberto como as placas tectônicas se dividiram! Ice Age 4: Scrat Continental Crack Up.



sábado, 19 de março de 2011

Tsunami II

Mais uma animação sobre como se formam os Tsunamis. Essa foi baseada no Tsunami que ocorreu na Sumatra, mas o processo é igual para qualquer Tsunami.

"MAIOR" Lua cheia dos últimos 18 anos

Galerinha, hoje a noite (19 de março) teremos a "maior" Lua cheia dos últimos 18 anos, vale a pena dar uma olhada ou aproveitar para namorar ao luar. O fenômeno ocorre porque a órbita da Lua ao redor da Terra não é um círculo perfeito,e sim uma elipse. Assim, hoje estamos no momento em que a Lua está mais próxima da Terra, mais ou menos como o Periélio da Terra ao redor do Sol. Portanto, aparentemente aqui da Terra, a Lua estará 14% maior!! Uhuuu!


Lua cheia de sábado à noite vai ser a maior dos últimos 18 anos - Ciências - PUBLICO.PT

terça-feira, 15 de março de 2011

Terremoto hoje

Hoje vai ocorrer um terremoto, amanhã também, e depois também, com toda certeza. Não, eu não sou astrólogo, nem Mãe Dinah, mas por ano temos milhares de terremotos na Terra, e é muito provável que ocorram tremores de pequena intensidade amanhã e depois. Veja no link a localização dos últimos tremores da Terra.

http://www.iris.edu/seismon/bigmap/index.phtml

Como é formado o Tsunami

Galerinha, um tsunami é uma onda gigante. Quase sempre ela é formada por um terremoto de grandes proporções no oceano perto da costa. Abaixo tem um videozinho que mostra a formação de um tsunami.

quinta-feira, 10 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Coordenadas geográficas no Telecurso

UMA SESSÃO NO PLANETÁRIO DO IBIRAPUERA

Texto básico: Heitor da Rocha Azevedo Jr.
Atualização e adaptação: Irineu Gomes Varella

A um sinal de campainha abrem-se as portas da sala de projeção; acompanhando a extensa fila de espectadores, penetra o visitante em um recinto que se acha iluminado a meia-luz. Encontra-se, então, em um salão circular com 20 metros de diâmetro, encimado por uma cúpula de 13 metros de altura máxima. A silhueta da capital paulista estende-se ao redor de todo o salão permitindo reconhecer o Pico do Jaraguá e os principais edifícios da cidade de São Paulo.

No centro do salão, qual monstro estranho, destaca-se uma estrutura de aço, suportando duas grandes esferas, das quais se projetam inúmeras peças de formatos diversos. É ela que constitui o ponto focal do espetáculo que em breve irá ter início: o PLANETÁRIO "ZEISS", por muitos considerado "a oitava maravilha do mundo"

Ao soar de uma campainha fecham-se as portas do salão; o fundo musical diminui de volume até desaparecer. O momento é de espectativa; a conversa dos espectadores transforma-se em murmúrio. A um sinal de gongo começam os suaves acordes da Ave Maria.

Repentinamente sobre a cúpula iluminada do salão, surge o Sol, que se põe a descambar para o poente. A voz clara e pausada do expositor vai explicando o movimento aparente do Sol no firmamento e o crepúsculo da tarde. Cada vez mais baixo, desaparece finalmente o astro do dia ao cruzar a linha do horizonte oeste. A escuridão começa, então, a invadir a cúpula fracamente iluminada. Pouco a pouco, vão surgindo os primeiros pontos luminosos, os astros de maior brilho: a Lua, na fase que apresenta naquele mesmo dia; os planetas e finalmente, as primeiras estrelas, as chamadas de "primeira grandeza".

A escuridão é cada vez mais acentuada e as estrelas vão surgindo cada vez em maior número; já se avistam, agora, as principais constelações, cujos nomes o expositor vai desfiando, um a um. Os últimos clarões do crepúsculo vão se extinguindo. Finalmente é noite na cidade de São Paulo.

O céu de São Paulo apresenta-se, ao observador, com muito poucas estrelas: apenas as mais brilhantes podem ser avistadas. A poluição atmosférica causada pela fumaça lançada pelas industrias e pelos veículos que diariamente circulam em grande quantidade em nossas ruas, aliada à intensa iluminação urbana, impedem a observação das estrelas e astros de brilho mais fraco.

O expositor explica que irá retirar, aos poucos, toda a fumaça, apagar lentamente todas as luzes da cidade e remover todas as nuvens do céu. Ao som de Also Spracht Zarathustra de Richard Strauss, o céu vai se transformando. O firmamento torna-se ainda mais escuro e milhares de estrelas surgem diante do espectador em questão de poucos segundos.

O firmamento surge límpido, puro e profundo, como só pode ser apreciado do alto de uma montanha, longe da poeira e da fumaça das cidades e longe, também, da iluminação urbana. O momento é de encantamento, recolhimento e emoção. O visitante tem a impressão de que se encontra realmente ao ar livre, em noite límpida e calma, sob a cúpula estrelada do firmamento. As estrelas estão presentes aos milhares, até a magnitude 6,5; percebem-se os vagos contornos das nuvens de Magalhães, da nebulosa de Órion, da galáxia de Andrômeda e de inúmeros aglomerados.

Sirius brilha em todo o seu esplendor; Aldebaran e Betelgeuse mostram-nos sua cor avermelhada. Também avermelhado, vemos o disco de Marte; percebemos ainda Júpiter e Saturno. O suave fundo musical encanta-nos com a música dos mestres. Movimentando uma seta luminosa, leva-nos o expositor de constelação em constelação, apontando os detalhes de interesse de cada região do céu. Ao toque de um botão, projeta-se sobre o fundo do céu os nomes das constelações, o meridiano, o Equador Celeste e a Eclíptica. O pólo celeste sul é indicado por uma seta luminosa que aponta para a constelação do Oitante.

A outro toque de botão, passa a esfera celeste a movimentar-se, realizando em minutos o que, na natureza, levaria horas. As constelações do crepúsculo vão desaparecendo uma a uma ao passo que novas estrelas vão surgindo no levante. O expositor passa, agora, a tomar liberdades com a natureza: o Sol volta à nossa vista, porém com brilho reduzido, o que nos permite vê-lo contra o fundo das constelações do zodíaco, em companhia dos planetas. Estes, ao girar de uma chave, passam a descrever seus movimentos aparentes no firmamento.

Deixamos, agora, a latitude de São Paulo, dirigindo-nos para as regiões do pólo norte da Terra. Detemo-nos por alguns instantes nas regiões equatoriais, na latitude de 0º, correspondente à cidade de Macapá, para o expositor mostrar o aspecto que tem o movimento diurno da esfera celeste quando visto das regiões equatoriais. Nossa viagem prossegue e vamos pouco a pouco penetrando no hemisfério norte da Terra. Atravessando o círculo polar ártico, em pouco tempo chegamos ao pólo norte, latitude 90º.

Polaris, a estrela polar do hemisfério norte, brilha em pleno zênite; a Ursa Menor, que é a única das 88 constelações que nunca pode ser avistada em São Paulo, destaca-se bem no centro do firmamento. Todas as constelações do hemisfério norte apresentam-se aos olhos do visitante: a Ursa Maior, o Dragão, Cefeu e Cassiopéia, a Lira, a Águia, etc. A faixa leitosa da Via Láctea é vista com toda a nitidez. O expositor faz surgir o Sol e explica o fenômeno do "Sol à meia-noite", bem como o do dia de seis meses e da grande noite polar, de igual duração. Mostra o aspecto do movimento diurno visto do pólo, onde as estrelas giram em torno do observador, continuamente visíveis, sem terem nascer e nem ocaso.

Terminada a explicação voltamos à latitude de São Paulo, sob o trópico de Capricórnio. A Ursa Menor mergulha aos poucos no horizonte norte, ao passo que o Cruzeiro do Sul vai lentamente se elevando no céu. Finalmente, eis-nos de volta a São Paulo, 23,5º de latitude sul. Nossa excursão terminou. Para os lados do nascente, surge Vênus, a "estrela d'alva". Gradualmente vai o horizonte leste se tingindo de leves tons avermelhados, prenúncio de um novo dia. Os alegres acordes da "Alvorada", da ópera "O Escravo" de Carlos Gomes, fazem-se ouvir. A claridade aumenta; uma luz azulada estende-se por toda a abóbada celeste e as estrelas vão se apagando uma a uma, até desaparecerem por completo.

A luminosidade vai se tornando mais intensa, os tons mais dourados; finalmente, ao imponente "final" de Carlos Gomes, surge o Sol no oriente e finda a noite... e, com ela, o espetáculo do Planetário.